terça-feira, 4 de junho de 2013

O brilho do erro

   Arrumei minha vida, arrumei meu caminho, arrumei minha bagunça e até mesmo o design do meu espaço. Há dias, ou melhor, há meses, não tenho esse desejo de me arrumar. Consertar minha própria pessoa nunca foi tão interessante a ponto de isso acontecer.
   Silenciosamente e sem nem mesmo perceber deixei tudo muito diferente, pensei que talvez assim eu encontraria uma forma de me encontrar, mas não pensei no tempo nem tão pouco na velocidade dessa mudança tão forte. Me faz bem lembrar do começo(e do fim) de todo esse turbilhão de sentimentos. Gosto de ser assim, talvez não, mas prefiro acreditar que amo essa indecisão, porque dessa maneira as coisas fluem sem eu perceber e quando eu menos esperar um momento transparente, se torna o mais colorido daquele dia, daquela semana ou daquele mês, e só aí eu percebo que nada passa despercebido.
   O corpo aqui, mas a cabeça lá. É assim que faço o meu tempo passar de uma forma que nem percebo, mas que sou apaixonada. 

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